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É provável que você já tenha ouvido falar no conceito de capital intensivo ou, senão, conhecido na prática os desafios de gerenciar um negócio que demande um grande volume de dinheiro para sua operação. Em geral, é o caso de empresas atuantes nos segmentos de siderurgia, mineração e construção pesada.
Obras de infraestrutura ilustram bem a alta complexidade de um projeto e sua consequente demanda por aportes vultosos de capital. Gestores à frente da construção de estradas, portos ou aeroportos, por exemplo, vivenciam os desafios de gerenciar projetos com muitas variáveis internas e externas. Prazo, teto orçamentário, recursos humanos e materiais são algumas das muitas condicionantes que impactam a execução de um projeto dentro do planejamento financeiro e temporal, e que afetam diretamente a margem de lucro da empreitada.
A disponibilidade de caixa, portanto, se torna um elemento-chave para a decisão de assumir um novo projeto e influencia diretamente o ritmo de crescimento de um negócio. Com parte de sua carteira de clientes formada por empresas de construção pesada, ao longo dos anos a Taipa detectou a carência por operações de antecipação de recebíveis que suprissem as necessidades de capital no start de grandes obras.
Com isso em mente, estruturou uma modalidade de operação de antecipação de recebíveis que a torna bastante exclusiva no mercado financeiro, focada em contratos e pedidos formais. Esta é uma modalidade pensada para empresas que operam negócios de capital intensivo, como das áreas de infraestrutura, energia, gás, saneamento, pavimentação, construção, entre outras.
Neste tipo de operação, a empresa antecipa uma parcela do valor do contrato na fase inicial da obra ou nas etapas de medição, destinando o recurso para aquisição de matéria-prima, pagamento de mão-de-obra ou aplicação em outras despesas.
Desta forma, o gestor passa a ter melhores condições de negociação, seja na aquisição de materiais, na locação de maquinário ou na contratação da equipe que irá trabalhar no projeto. “Somos especialistas neste modelo de operação e já pudemos auxiliar centenas de empresas a otimizar os recursos de contratos de capital intensivo, do início da obra à entrega do projeto”, afirma Tiago Schuelter, vice-presidente da Taipa.
Segundo o executivo, a antecipação de recebíveis com lastro em contrato ou pedido formal libera recursos antes do faturamento. “A grande vantagem neste tipo de operação financeira é que a antecipação de recebíveis não retira o dinheiro do fluxo de caixa para pagamento de parcelas de empréstimo. Pelo contrário, a operação injeta capital numa importante fase do projeto, antecipando os recursos aos quais a empresa já tem direito, visto que o lastro é o contrato ou o pedido”, complementa. Além disso, a antecipação de recebíveis é uma operação isenta de IOF e não utiliza os limites da rede bancária tradicional.
Como incluir a antecipação de recebíveis no planejamento da obra?
Após o cadastro junto ao fundo, é realizada a análise de crédito e contrato. Por se tratar de uma operação de maior complexidade, é importante que o gestor inicie o processo junto ao Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) em média 30 dias antes do prazo que pretende obter o capital para cumprir com as etapas prévias à data pretendida para liberação do recurso.
Passada a etapa de análise e aprovação de crédito, é feita a elaboração do contrato de cessão de direitos creditórios, após esta fase o cliente já pode começar a operar. “Ao enviar o contrato para a antecipação de recebíveis, no mesmo dia a empresa já recebe o valor do recebível no seu fluxo de caixa, o que lhe dá mais segurança para negociar condições favoráveis junto aos seus fornecedores”, observa Schuelter.
Medição de obra e sua importância para o acompanhamento do projeto
Para que uma obra seja bem-sucedida, a fase de planejamento é crucial para antever e acompanhar as etapas da execução. A forma mais usual para acompanhamento de uma obra é chamada de medição. De maneira simplificada, o processo define a atividade executada, o quantitativo e o valor unitário de cada serviço. Assim, é realizada a medição do serviço e efetuado o pagamento percentual referente à proporção executada.
Na Administração Pública, a medição de obra é uma importante ferramenta para o órgão contratante constatar se o que foi contratado por licitação está sendo efetivamente cumprido e para corrigir eventuais falhas. O sistema de licitação, aliás, se consolidou como o principal processo de contratação de bens e serviços da Administração Pública brasileira. Há tempos o modelo vem passando por debates e estudos a fim de modernizar a legislação e dar mais transparência e agilidade aos processos de compras e obras públicas.
Em 4 de abril, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a nova Lei das Licitações (Lei nº 14.133/2021), que cria um marco legal para substituir a Lei Geral das Licitações (Lei 8.666/1993), a Lei do Pregão (Lei 10.520/2002) e o Regime Diferenciado de Contratações (RDC – Lei 12.462/11), além de agregar diversos temas relacionados a contratações públicas.
Neste artigo, separamos 8 das principais alterações na disciplina de Licitações e Contratos para auxiliar empresas que ofertam bens ou prestam serviços para a administração pública a entenderem as mudanças e se prepararem para o novo cenário.
Em outro post, também preparamos o passo-a-passo para antecipação de recebíveis se você busca uma solução para equilibrar o fluxo de caixa ou acelerar o crescimento do seu negócio.
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