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10 KPIs financeiros para nortear o crescimento de sua empresa

A sigla KPI origina da expressão em inglês Key Performance Indicator ou, em português, Indicadores-Chave de Performance. Sua aplicação é bastante difundida no universo da gestão empresarial, já que, quando empregados corretamente, os KPIs mensuram se as estratégias comerciais, de marketing ou de outras frentes do negócio estão dando certo. Aproximando um pouco mais este […]

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A sigla KPI origina da expressão em inglês Key Performance Indicator ou, em português, Indicadores-Chave de Performance. Sua aplicação é bastante difundida no universo da gestão empresarial, já que, quando empregados corretamente, os KPIs mensuram se as estratégias comerciais, de marketing ou de outras frentes do negócio estão dando certo.

Aproximando um pouco mais este cenário, chegamos aos KPIs desenvolvidos para a perspectiva do setor financeiro da empresa. Há uma diversidade de indicadores para esta área. Sendo assim, antes de definir quais se aplicam ao seu negócio, é importante entender mais especificamente quais objetivos você precisa mensurar (e por que eles são importantes para a sua empresa).

Analisar os indicadores demanda tempo e comprometimento da equipe, que deverá internalizar essa nova atribuição à rotina de trabalho. Por isso, escolha KPIs que verdadeiramente façam sentido para a empresa e o ajudem a entender suas estratégias e resultados.

Entre os indicadores aplicados à área financeira, listamos os 10 KPIs financeiros mais recorrentes. Assim, não importa se você gerencia uma pequena ou grande empresa do setor de comércio, serviço ou indústria; agrupamos indicadores versáteis para ajudá-lo a medir o desempenho do seu negócio e a nortear o crescimento de sua empresa. Vamos conhecer cada um deles a seguir.

  1. Faturamento

Considerado um dos indicadores mais simples para avaliar a saúde financeira do negócio, o faturamento representa a soma de todas as receitas resultantes da comercialização de produtos e/ou serviços. Este KPI ajuda a entender o desempenho e evolução das vendas, retratando um cenário atual e perspectiva futura para sua empresa.

  1. Lucratividade

A lucratividade é um KPI de eficiência operacional que demonstra o ganho que a empresa gera sobre o trabalho que desempenha. Este indicador aparece de forma percentual e está relacionado de forma direta com a competitividade do negócio.

Não é incomum empresas com um faturamento elevado, mas que geram pouco lucro. Isso pode indicar um custo elevado na estrutura do seu negócio, e que pode estar relacionado à produção – como insumos, manutenção das máquinas, equipamentos e energia, estrutura de pessoal, gastos com frete, frota ou outras despesas financeiras que afetam a margem de lucro.

Para calcular a lucratividade, a fórmula indicada é bastante simples:

Lucratividade = (Lucro líquido/Receita Total) x 100.

Vale reforçar que o Lucro líquido representa o faturamento após dedução de tributos, impostos, taxas, despesas e custos, bem como produtos devolvidos e vendas canceladas.

  1. Endividamento

Indicadores de endividamento medem quanto uma empresa possui de dívida sobre o valor de patrimônio e ativos. O indicador de endividamento mostra se um negócio está trilhando o caminho da sustentabilidade, como também sinaliza eventuais turbulências financeiras no futuro.

Quando analisado adequadamente com outros indicadores, o KPI de endividamento indica o déficit operacional. Há seis índices principais para medir: margem líquida, liquidez corrente, rentabilidade do ativo, giro do ativo, imobilização do patrimônio líquido e evolução do endividamento x rentabilidade.

Conhecer quais indicadores se adequam ao perfil do seu negócio permitirá à sua equipe avaliar o cenário de forma mais precisa, além de otimizar o tempo do time envolvido nesta análise.

  1. Custos

De forma simplificada, o custo operacional de uma empresa é a soma de todos os gastos gerados para que um negócio se mantenha em funcionamento. Isso inclui o custo de bens vendidos somado às despesas operacionais.

Sendo assim, quanto menor for seu custo operacional, melhor será seu desempenho financeiro. Desta maneira, o indicador custo é obtido pela soma de todos os gastos que o negócio tem para se manter operante. Neste artigo, separamos 4 estratégias gerenciais para reduzir o custo operacional do negócio.

  1. Rentabilidade

Apesar de lucratividade e rentabilidade serem facilmente confundidas, a rentabilidade define o percentual de retorno obtido por um investimento feito pela empresa.

Parece antagônico dizer, mas não basta que um negócio seja lucrativo; ele também precisa ser rentável. Ser rentável significa que traz retorno dos investimentos e se torna bem visto por investidores e fornecedores de crédito.

Para obter o indicador de rentabilidade de sua empresa, divida o valor do investimento inicial total pelo resultado estimado do fluxo de caixa anual. Como resultado, obterá a rentabilidade por ano ou a taxa de retorno do investimento anual. Você poderá utilizar a fórmula:

% de rentabilidade = Lucro líquido / Investimentos X 100

  1. Liquidez

Liquidez para as empresas é o seu fluxo de caixa e disponibilidade, ou seja, CCL (capital circulante líquido).

Também pode se dizer que liquidez é a capacidade que a empresa possui de levantar recursos, isto é, disponibilidade de ativos que pode ser vendido.  Este é um indicador que avalia as empresas na perspectiva capital x dívidas, utilizado para mensurar a capacidade de uma empresa de honrar com suas obrigações tanto de curto, como de longo prazo. Esta é a chamada liquidez geral, que, juntamente com a liquidez corrente, liquidez imediata e liquidez seca, compõe os indicadores de Liquidez.

Há uma fórmula geral que pode ser utilizada para obter o índice de liquidez:

Liquidez = Ativos / Passivos

  1. Margem de contribuição

O conceito de margem de contribuição significa quanto cada produto deixa de rentabilidade na margem de contribuição geral. Isso ajuda os gestores a decidir quais produtos deixar em linha e quais tirar ou substituir.

Porém, para entender como um produto ou serviço específico contribui para o lucro da empresa, é preciso olhar para a margem de contribuição daquele produto.

Ela define a receita que sobra quando você deduz os impostos, comissão sobre as vendas, frete sobre as vendas, matéria-prima, embalagens e mão-de-obra direta.

Analisar a margem de contribuição ajuda os gestores a tomarem vários tipos de decisões, desde adicionar ou subtrair uma linha de produtos até definir o preço de um produto ou serviço ou a forma de estruturar as comissões de vendas.

O cálculo é simples:

Margem de contribuição = receita – custos variáveis

  1. Ponto de Equilíbrio

O ponto de equilíbrio é um termo contábil que se refere ao cenário no qual as receitas e despesas de uma empresa são iguais dentro de um período, ou seja, quanto a empresa precisa faturar/vender para honrar com todos os seus compromissos, considerando seus custos e despesas atuais. A partir deste cenário de vendas previstas, é possível saber se a empresas precisa reduzir custos e despesas

Além de demonstrar se sua empresa dispõe de receita suficiente para pagar suas despesas sem recorrer a empréstimos, este é um importante indicador para estabelecer metas de receita.

Para calcular o ponto de equilíbrio, utilize a fórmula:

Ponto de Equilíbrio = Despesas / % Margem de Contribuição

  1. Geração de caixa

O indicador financeiro de geração de caixa é um demonstrativo do valor líquido gerado pelo negócio dentro de um período determinado. Ele retrata a performance da empresa, visto que a geração de caixa pode ser positiva ou negativa. Quando negativa, o indicador aponta para um baixo desempenho do negócio, isto é, não está havendo um equilíbrio entre a receita menos custos e menos despesas. Em outras palavras, a empresa está gerando prejuízo.

Este KPI tem como objetivo nortear a empresa quanto à criação de uma reserva financeira, numa espécie de fundo de reserva que pode vir a ser utilizado em períodos de instabilidade ou de crise.

Para obter a geração de caixa, é crucial que a empresa disponha de um controle de fluxo de caixa, cujo resultado – positivo ou negativo – equivalerá ao indicador pretendido.

  1. EBITDA

O EBITDA, que vem da sigla em inglês Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, é conhecido em português pelo termo LAJIDA, ou lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Este indicador é bastante utilizado para medir os resultados da empresae está no DRE (demonstrativo de resultado do exercício). A partir dele também é possível avaliar o potencial de geração de caixa.

Em resumo, o EBITDA mostra quanto dinheiro é gerado pela atividade operacional da empresa e, apesar de não revelar um retrato completo da situação financeira da empresa, permite analisar sua competitividade e eficiência.

Quando utilizado sozinho, no entanto, pode induzir ao erro ao desconsiderar algumas variáveis complexas e, por isso, deve ser utilizado em conjunto com outros indicadores.

Como vimos, o universo financeiro disponibiliza uma diversidade de indicadores que ajudam a nortear uma empresa rumo ao seu objetivo estratégico de crescimento. Neste artigo, tratamos apenas dos KPIs financeiros, no entanto a gestão empresarial dispõe de indicadores de performance para cada área do seu negócio, transformando sua empresa em um rico ecossistema.

A Taipa trabalha para desenvolver soluções em fluxo de caixa para empresas que, ao acompanhar seus indicadores de performance financeira, percebem que precisam de auxílio para equilibrar ou expandir o seu negócio. Para saber mais sobre as nossas soluções de antecipação de recebíveis, solicite atendimento a um de nossos especialistas.

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