Leia também
Em março de 2022, a produção de fundidos no país registrou um crescimento de 6,4% no comparativo com o mês anterior. No recorte do 1º trimestre do ano, a alta foi ainda mais expressiva: +14,2% em relação ao mesmo período de 2021. Em peso, o volume de peças fundidas no país totalizou 679.827 toneladas, com 87,5% da produção sendo absorvida pelo mercado interno. Os dados são da Associação Brasileira de Fundição (ABIFA) e mostram um setor resistente; apesar do aumento dos custos de produção e da crise no setor automotivo, principal consumidor de fundidos no Brasil. Como a antecipação de recebíveis para fundição tem a ver com isso? Neste artigo, vamos descobrir, continue a leitura.
Guerra na Ucrânia causa impacto inflacionário na produção
Diversos setores da economia têm sentido os reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia, e com a fundição não foi diferente. Os dois países são os principais produtores de ferro-gusa do mundo, insumo essencial para a produção do aço e ferro.
Tendo em vista que o Brasil vem logo atrás, na 3ª posição de maior produtor mundial de gusa, os países têm vindo adquirir o insumo aqui. Como resultado, o crescimento nas exportações inflacionou o preço do gusa para as fundições nacionais, com um aumento de 60% somente no mês de março, somado à alta de 41,6% de janeiro e fevereiro.
Crise de desabastecimento na indústria automotiva
Outro fator que tem tirado o sono dos empresários da indústria de fundição é a crise de desabastecimento na indústria automotiva. Dados recentes do IBGE mostram que a produção industrial do setor automotivo, principal consumidor de fundidos no Brasil, cresceu em março. Contudo, na soma dos três primeiros meses de 2022 a produção registrou uma queda de 10%.
O desempenho é consequência da crise automotiva que sofre com o aumento dos custos de produção e a falta de abastecimento de componentes. Como resultado, diversas fábricas ao redor do globo já estudam entrar em modo de espera em virtude do desabastecimento. Nesta semana, por exemplo, a Volkswagen suspendeu a produção de quatro modelos no Brasil e anunciou férias coletivas para cerca de 2,5 mil funcionários devido à falta de semicondutores.
Antecipação de recebíveis para fundição ajuda empresário a negociar melhores condições de compra
Dispor de capital de giro tem ajudado empresários da indústria de fundição a planejar a produção e negociar condições diferenciadas com seus fornecedores de matéria-prima. E uma das formas com maior aderência com este modelo de negócio é o adiantamento de recebíveis de pedidos ou contratos.
Neste tipo de operação, a empresa antecipa uma parcela do valor do pedido de compra ou contrato baseada nas etapas de entrega acordadas. Desta forma, poderá destinar o recurso para adquirir matéria-prima, investir em maquinário ou aplicar em outras despesas.
A grande vantagem neste tipo de operação financeira é que a antecipação de recebíveis não retira o dinheiro do fluxo de caixa para pagamento de parcelas de empréstimo. Pelo contrário, a operação injeta capital num momento econômico que exige capacidade financeira, adiantando os recursos aos quais a empresa já tem direito. Assim, em meio a um cenário de incerteza global, cresce aquele que dispõe de fôlego para assumir novos projetos com mais segurança.
Neste post, detalhamos melhor sobre a negociação de títulos a performar e como antecipar os seus contratos com a Taipa em apenas quatro passos. Agora, se você deseja conhecer mais sobre as diferentes soluções em fluxo de caixa que a Taipa oferece para empresas de fundição, solicite aqui o contato a um de nossos especialistas e receba atendimento personalizado.