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O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian indica que a busca empresarial por crédito cresceu 2,6% em maio de 2021. O levantamento aponta para um aumento de 2,5% na demanda por crédito pelas médias empresas e de 1,5% pelas de grande porte.
No comparativo mensal por área, a indústria lidera a demanda por crédito, com alta de 3,0%, seguida pelo comércio (2,8%) e serviços (2,4%). De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o retorno gradativo das atividades econômicas tem permitido aos empresários tomar crédito com mais segurança.
Por sua vez, a produção industrial voltou a crescer no Brasil, após três meses consecutivos de baixas. É o que indica outro levantamento recente, liderado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e que revela um avanço de 1,4% em maio sobre abril. Com isso, a indústria retomou o patamar de produção de fevereiro do ano passado.
Alta de preços e escassez de insumos estimula busca por crédito
O ritmo de retomada é promissor, mas exige cautela, dizem os especialistas. É que a produção industrial segue enfrentando dificuldades com a escassez de insumos e alta dos custos, além de ameaças no cenário macroeconômico, como a taxa de desemprego elevada e a subida na inflação. “Muitos clientes do setor industrial relatam um descompasso entre oferta e demanda, resultante de uma demanda global maior que gerou alta de preços e escassez de insumos cruciais como minério de ferro e aço”, afirma o Diretor Operacional na Taipa FIDC, Frederico Knabben.
A Taipa é um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios sediado em Joinville (SC) que se especializou na antecipação de recebíveis para médias e grandes empresas, muitas delas do setor industrial. “Estamos há 22 anos no mercado, o que nos permite traçar um perfil de cada segmento. No caso da indústria, fica evidenciado como o setor já vem enfrentando dificuldades para engatar um crescimento contínuo desde o pico registrado em 2011”, observa o executivo.
A negociação de ativos financeiros se tornou uma alternativa rentável para empresas em busca da equalização do fluxo de caixa. Além da modalidade convencional de antecipação de recebíveis de títulos performados, como cheques e duplicatas, o fundo catarinense foi um dos precursores nacionais ao ofertar a antecipação de recebíveis com lastro em contratos e pedidos formais de compra.
Estratégia para injetar capital no fluxo de caixa
Neste tipo de operação, a empresa adianta uma parte do valor do contrato ou do pedido de compra para injetar capital no fluxo de caixa, priorizando a produção de um pedido importante ou a compra de matéria-prima junto ao fornecedor.
Isso porque a estratégia possibilita ao gestor negociar melhores condições de preço junto a fornecedores estratégicos ou garantir o abastecimento de insumos mediante o pagamento à vista.
Toda a operação é estruturada para transcorrer com segurança, transparência e confiabilidade para todas as partes. A liquidação, por exemplo, é feita por depósito em conta vinculada. Também conhecida por “Escrow”, ela acomoda as três partes interessadas na operação, ou seja, cedente, sacado e credor. Assim, todos ficam assegurados de que as relações comerciais transcorrerão em conformidade com as normais legais que regem o mercado de cessão de direitos creditórios.
“Adotar um sistema rigoroso que mitigue os riscos da operação para todas as partes é uma das nossas diretrizes. Por isso, investimos fortemente na melhoria contínua dos processos, em tecnologia e na especialização da equipe visando entregar excelência e agilidade”, complementa Knabben.
Para saber mais sobre a modalidade de antecipação de recebíveis com lastro em contratos e perdidos formais de compra, clique aqui e continue lendo. Se preferir, consulte um de nossos especialistas para obter um atendimento personalizado.