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O que é o ciclo de conversão de caixa e como calculá-lo

Dispor de uma boa liquidez é fator determinante para que as operações do seu negócio transcorram de forma eficiente. Por isso, é muito importante lançar um olhar mais aprofundado para a situação financeira da empresa. Somente assim é possível identificar as oportunidades de melhoria que impactam positivamente seu capital de giro. Uma boa ferramenta de […]

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Dispor de uma boa liquidez é fator determinante para que as operações do seu negócio transcorram de forma eficiente. Por isso, é muito importante lançar um olhar mais aprofundado para a situação financeira da empresa. Somente assim é possível identificar as oportunidades de melhoria que impactam positivamente seu capital de giro.

Uma boa ferramenta de análise é o ciclo de conversão de caixa. Conhecê-lo e saber calculá-lo pode agilizar o acesso ao capital de giro para suas operações diárias. Neste artigo, explicamos o que é o ciclo de conversão de caixa e como calculá-lo.

O que é ciclo de conversão de caixa?

Ciclo de conversão de caixa, ou simplesmente ciclo de caixa, é o nome dado à quantidade de dias durante os quais uma empresa necessita financiar sua operação do momento em que paga seus fornecedores até a hora de receber os pagamentos de seus clientes. Em outras palavras corresponde ao período de tempo que uma empresa leva para transformar a matéria-prima em dinheiro no caixa, e é um conceito bastante difundido entre as empresas do setor industrial.

O ciclo de conversão de caixa funciona muito bem como um indicador de liquidez, afinal evidencia a facilidade (ou não) com que um produto inacabado se transforma em dinheiro. O ciclo de conversão de caixa leva em conta quantos dias a empresa precisa para vender seu estoque, receber os pagamentos e pagar suas contas.

Por isso, o ciclo de caixa é comumente medido em dias. Quanto mais curto o período, melhor. Isso, porque um ciclo de caixa curto representa mais capital de giro e menos caixa imobilizado em estoque ou contas a receber. É por isso que a duração do seu ciclo de caixa pode revelar muito sobre o grau de necessidade de dinheiro externo que sua empresa tem para ser capaz de manter suas operações.

Como calcular o ciclo de caixa?

De modo simplificado, o ciclo de caixa pode ser calculado da seguinte forma:

Ciclo de caixa = Prazo Médio de Estocagem (PME) + Prazo Médio de Recebimento (PMR) – Prazo Médio de Pagamento (PMP).

Sendo que o PME indica o número de dias que um produto fica estocado, da entrada no inventário até a venda. Já PMR e PMG se referem, respectivamente, à quantidade de dias necessários para receber o pagamento dos clientes e para efetuar o pagamento a fornecedores.

Interpretando os dados do ciclo de conversão de caixa

Ampliar as vendas dos produtos estocados é uma das principais formas de incrementar o lucro. Mas, como tornar esse ciclo seguro e sustentável? Se o negócio dispõe de dinheiro em intervalos regulares, torna-se mais fácil fabricar mais para vender mais.

Quando uma empresa forma estoque a crédito, as contas a pagar crescem; caso ela venda o estoque a crédito, são as contas a receber que sobem. Em ambos os casos, o dinheiro não é algo real até que as contas a pagar e a receber estejam em dia. É por isso que o fator tempo é primordial na gestão do fluxo de caixa.

O ciclo de caixa rastreia este ciclo de vida do dinheiro usado para a atividade comercial, do momento em que o caixa é convertido em estoque e contas a pagar até que volte a se tornar dinheiro em mãos.

Se houver má gestão do estoque, baixa realização das vendas ou contas a pagar aumentando em número, valor ou frequência, um sinal amarelo se acende. Tai sinal alerta para distúrbios na eficiência operacional e/ou financeira da empresa que precisam ser investigados.

Gerenciamento de prazos a favor do negócio

Este panorama sobre o ciclo de conversão de caixa evidencia a importância de gerenciar os prazos de pagamento a fornecedores e recebimento dos pagamentos de uma forma que beneficie sua operação.

Grandes empresas, em geral, dispõem de elevado poder de negociação, aplicando prazos de pagamento a fornecedores e recebimentos de clientes sempre favoráveis ao seu próprio caixa. Mas, sabe-se que essa não é a realidade da maioria dos negócios. Para garantir um diferencial competitivo, muitas acabam formando estoque a crédito e financiando as vendas a prazos incompatíveis com o fluxo de caixa ideal.

Para essas, a antecipação de notas fiscais e de contratos se apresenta como uma forma segura para injetar dinheiro no caixa sem retirar o benefício do faturamento a prazo concedido aos seus clientes. Se você busca um solução financeira para dispor de dinheiro em intervalos regulares, fabricando mais e vendendo mais, solicite o atendimento a um de nossos especialistas para conhecer as modalidades de antecipação de recebíveis que a Taipa oferece.

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